Gabriela Veiga Blog Construtora Críticas ao texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico de SP
Críticas ao texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico de SP

Críticas ao texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico de SP

Mais trânsito, imóveis mais caros e menos árvores; entenda as críticas apontadas por urbanistas ao texto substitutivo do Plano Diretor de SP

Mais de 160 entidades da sociedade civil e grupos de urbanistas se posicionaram contra o projeto que deve ser votado na Câmara Municipal nesta segunda-feira (26). Relator da lei, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), anunciou mudanças após pressão.

Mais de 160 entidades da sociedade civil e grupos de urbanistas assinaram uma carta com críticas ao texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo, que deve ser votado na Câmara Municipal nesta segunda-feira (26) após adiamentos.

Entre os apontamentos, estão:

– Possibilidade de prédios mais caros próximos às zonas de transporte coletivo;
– Previsão de aumentar as áreas da cidade em que são permitidos prédios mais altos;
– Mais vagas de garagem;
– Falta de estudos que justifiquem as mudanças propostas;
– Possibilidades de prédios maiores nos miolos de bairros, que ficam longe dos eixos de transporte público;
– Substituição de bairros históricos por quarteirões tomados por prédios.

Especialistas que conversaram com o g1 disseram que as consequências práticas dessas mudanças são diversas:

– Mais trânsito;
– Supressão de áreas arborizadas;
– Supervalorização de imóveis;
– E outros pontos que julgam importantes (confira abaixo).

No entanto, o vereador Rubinho Nunes (União), presidente da Comissão de Política Urbana e favorável às modificações propostas no substitutivo, diz que as críticas são vazias e têm interesse político-eleitoreiro.

“Qualquer grupo, qualquer entidade tem a prerrogativa de se manifestar, firmar termos públicos favoráveis ou contrários a projetos que tramitam na Câmara. O que me espanta é que eu vejo uma grande crítica vazia em tudo que vem quanto ao Plano Diretor, até num sentido de desinformação, especialmente por parte dos grupos que se autointitulam como técnicos”, afirmou Rubinho. (leia mais abaixo)

Em nota, a prefeitura da capital informou que “o município realizou um processo participativo amplo, democrático e transparente para discutir os ajustes no Plano Diretor” e que, em 329 dias de revisão no âmbito do Executivo, foram realizadas 91 atividades participativas, que resultaram em mais de 12 mil contribuições”. (leia íntegra abaixo)

Falta de justificativas

Joyce Reis, diretora de Políticas Públicas do Instituto dos Arquitetos do Brasil de São Paulo (IAB-SP), destaca que as propostas apresentadas no texto substitutivo do Plano Diretor não têm as justificativas necessárias para se tornarem lei.

Veja mais: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/06/26/mais-transito-imoveis-mais-caros-e-menos-arvores-entenda-as-criticas-apontadas-por-urbanistas-ao-texto-substitutivo-do-plano-diretor-de-sp.ghtml

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